domingo, 22 de fevereiro de 2009

todo carnaval tem seu fim.

Ainda que seja carnaval, e fique quase como obrigação não estar nem aí pras coisas, sorrisos por todo lado, e músicas que foram feitas pra realmente pularmos feito idiotas, ainda assim eu nao sai do abismo que é pensar e sentir...
Como eram chatos aqueles caras da mesa do lado, uma conversa em voz alta sobre shows, hardcore, bares, e nós 3 e quem mais estivesse ali ouvindo tudo, prefirimos nos esconder atrás de todas as garrafas da mesa e rir, enxergar a barata e todos os seus filhinhos no mesmo ambiente que nós, onde estamos mesmo? pelo menos a música era legal!
E pensar que no carnaval do ano passado, o meu coração explodia de tanto sentimento misturado, eu dava milhões de passos e nunca cansava, até ter encontrado e pedido com tudo que tinha em mim, pra que eu fosse o carnaval, coisa que jamais faria outra vez.
Ou a dois anos, quando escolhi passar o carnaval no frio, e ter uma história pra contar, foi incrível, o que eu faria outra vez, e além disso chegar e ler na última folha do meu caderno uma declaração de saudade e de cuidado enorme, assinado com 'Bruna Nunes', quem mais cuidaria da minha cachorrinha tão bem enquanto eu fazia uma das minhas loucuras, cada palavra era medida pra que eu sorrisse e soubesse que ela esteve ali, é claro que eu sabia..
Mas sobre pensar, eu penso como pode uma roupa tão bonita e um relógio dourado? Quem usa um relógio dourado? E ainda diz 'Eu adoro esse relógio', eu deveria gostar dele só por ser tão estranho assim, embora eu goste de estranhezas, essa nao me fez querer ficar, nao mesmo..
Continuo sem sentir nada, o que está me deixando num estado preocupante, apesar disso, tenho minhas histórias pra lembrar, o que me empolga a saber que isso nao é um estado imutável.
Eu nao gosto de carnaval, não vejo a hora de acabar.

Um comentário:

  1. Nossa nao fala assim do meu relógio doura como sol e com o brilho de peptas de ouro vindas do novo mundo, não tipo esse relógio faz parte da minha identidade, tipo assim e um relógio que não e desse tempo assim como eu e algo e algo clássico que não se preocupa com a moda e a opinião dos outros, esse e um relógio maravilho que marca o tempo e e uma singela e simples demonstração de seu dono algo intemporal como a vida que nos guia sem sabermos o que e futuro so sabemos que um dia a morte ira nos alcancar e quando for enterrado serei com esse relógio cafona que ninguém gosta mas brilha como o sorriso do dono numa chuvosa manha britânica

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