domingo, 13 de fevereiro de 2011

pra você.

oi amor,

ontem eu dormi sem você, fiquei com as minhas amigas e nós fizemos uma cama de dois colchões, o que era terrível, e acabou sendo engraçado, claro, que eu prefiro sua cama, mas estar com elas também é ótimo, levando em consideração, que a gente ri o tempo todo, mas parte de mim sempre está em você, como aquelas paixões adolescentes e obsessivas que  não são correspondidas e a gente fica feito doida pensando na outra pessoa, foi tipo isso passar a noite de sábado sem você, não sei se você vai entender, mas basta que eu entenda, pra nunca mais te deixar por aí...

sabe, faz tempo que não venho até aqui escrever alguma coisa que venha realmente de dentro, alguma coisa que eu escreva sorrindo, ou chorando, ou com o coração quase saindo pra fora de mim, mas aqui estou, agora sim escrevendo do jeito que eu gosto, sentindo cada uma das palavras, morrendo de vontade de sentir você, e morrendo de rir, sabendo que você vai ler isso e dizer que é tudo bonito, mas no fundo, não entendeu nada..

no filme que eu vi ontem, o namorado da menina abraça ela forte e a coloca na cama enquanto ela chora de medo do mundo, e aí eu lembrei de você, mas mais do que essa parte, eu lembrei de você, quando um deles agradeceu pelo medo, pois era a primeira vez que sentia medo de ficar sem uma pessoa.

e logo eu, que morro de medo de sentir medo, quero também agradecer por esse, e por todas as vezes que  eu senti medo do mundo, e você me abraçou.

depois disso, estou envergonhado do meu sentimentalismo sem limites, acho que agora está na hora de te acordar, eu abri a porta e você está dormindo de um jeito engraçado..

só quero acabar isso dizendo que, eu dormi morrendo de vontade de acordar logo justamente pra chegar aqui, e te ver dormir, e só uma última confissão: sou louca por você.

E agora chega ao fim a minha carta de amor.
Coisa que não fazia a muito, muito tempo...

:)