De repente, estávamos lá, eu e minhas verdades frente a frente, eu pensei em sair correndo e me esconder de novo, porque ficar de frente com elas, me faz parecer uma criança assustada, e eu acabo inventando meias verdades pra substituir ou tirar a dor das verdadeiras.
Eu devo ser covarde, ou forte demais, talvez eu seja contraditória em tudo que disse até aqui, talvez alguém se encontre no meio da confusão, e se perca quando as coisas começam a se ajeitar..
Eu e o desabamento da estrutura sempre fomos aliados, mas algo sempre me puxa pro topo novamente, até que rápido se torna uma divertida roda gigante, onde por vezes eu fico cega, já nos próximos minutos enxergo toda a tragédia..
Sem dramas, ou emoções exageradas, os seres humanos tem sido mesmo uma grande tragédia, e me incluo nisso, te incluo nisso..
Há uma coleção de erros escondida comigo, embaixo da cama, no fundo do armário, na parte do cérebro que eu nem uso, no fundinho do coração onde para de doer, nas minhas unhas roídas e numa pilha de papel rasgado em algum lixo por aí..
Incrivelmente, meu coração continua pulsando, vez ou outra mais forte, continua cansado de cansar..
Deixa isso pra lá...
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