Todos os cantos da minha unha estão vergonhosamente horríveis, pela tentativa de tentar organizar as palavras, coisa que nao ando conseguindo fazer, os sentimentos estão me matando, e eu ainda consigo matar um a um, o estômago dói, sinto um peso sobre mim, e um vazio repentino, as pernas quase tremem, e entao se paralisam, mas eu ainda consigo...
Meu exagero te assusta, mas eu nao tô nem aí, visto algum moleton quentinho e te espero chegar com outro mais quentinho ainda pra eu poder me afogar, nesses dias de inverno que não tem sido como no ano passado, onde os moletons nao eram tão quentes, mas eu nao estava gelada.
Eis a grande diferença!
Hoje a campainha tocou, e eu reconheceria aquela voz gritando meu nome em qualquer lugar, a mesma voz que me gritava as sete da manhã, ou as 10:20 quando fazia um gol, a mesma voz que me pedia desesperadamente a resposta da prova pra gente nao repetir de ano, e eu nao preciso usar as palavras mais bonitas que sei, nada é mais bonito que ele ainda lembrar o caminho daqui, depois da vida virar de cabeça pra baixo, e logo agora, que existem três vozes pela casa chamando ele de 'PAPAI', ainda sei que ele se sente 'em casa' rindo comigo.
A diferença de tamanho das nossas mãos é só uma falange distal, existem outras distâncias tão maiores, e a minha paciência escapando por onde não consigo segurar, já fui melhor nisso!
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