domingo, 8 de março de 2009

como cantaria a Juno, 'Anyone Else But You'...

E então eu esqueço os intermináveis discursos que ouvi pela manhã de um professor que talvez nao queria estar falando nada daquilo, pq pra mim ele estava longe, bem longe, mas mesmo assim tinha que falar, assim como eu tinha que ouvir, mas esqueço tudo quando voce diz que hoje vem...
Aproveito pra esquecer as minhas próprias histórias deprimentes que lembro todos os dias, fico com um ânimo absurdo de limpar todas as prateleiras, de sorrir pra quem entre na loja, e de não me importar de subir e descer aquelas escadas, que no dia que voce nao vem, são infernais...
Arranjo paciência pra ouvir as histórias de amores que dão certo, que me contam ao decorrer do dia, e fica em mim também um otimismo absurdo pra que eu diga 'vai ficar tudo bem' quando me contam de amores que não deram certo.
O dia demora pra passar, e passa rápido demais, antes que as luzes se apaguem eu passo um rímel, um blush, e qualquer coisa que não me faça parecer cansada de ter ficado em pé o dia todo, na verdade quando voce vem, não fico...
E lá está você, nunca consigo te achar de longe, mas você vem...
voce sempre vem com o meu perfume preferido, e as vezes age como se eu nem estivesse ali, e seus cabelos são como ímãs pras minhas mãos, mas voce nem gosta da bagunça que eu faço neles, e eu vergonhosamente continuo escrevendo sobre voce.
Por que dá ultima vez voce nao parava de falar? algumas vezes a sua voz estava ficando longe, eu tava morrendo de sono, mas eu queria continuar ali, talvez em silêncio, até que voce desligou tudo, e eu como sempre, fui mais além que voce, me desliguei do mundo também...
Sabe, eu não entendo como pode ser tão inabalável como voce, como pode ser tão seguro de si, e como pode falar 'isso pode ir pro blog', de fato, voce estaria aqui nas próximas coisas que eu escrevesse, estou mesmo muito previsível, talvez nem tanto...
Já disse que amo suas pernas? sem motivos aparentes, e mesmo sem te amar..
É que nao te amo, mas minhas pernas andam, desandam e ficam trêmulas, talvez eu esteja exagerando, mas achei que desta vez meu coração ia sair, com certeza pela boca a fora..
Sobre não me desesperar eu falhei, o desespero entrou por todas as frestras que existiam e se fez meu inimigo, quase minha sombra, talvez imperceptível por haver tantas outras coisas junto com ele.
Depois eu descansei disso, porque já cansei demais com a dor do dia seguinte...
E sai do carro com um sentimento infantil, quase adolescente, rindo pelos cantos da própria inconsequencia...
Quem sabe quando, 'te pego as 22:00hrs'

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